sexta-feira, 22 de março de 2013

Tempo Comunidade Março de 2013


No período de 11 a 15 de Março de 2013 a Escola indígena kaninde recebeu o os alunos do Curso MISSI- Pitakaja. Neste período os alunos da escola desenvolveram pesquisas e trabalhos sobre a história do município de Aratuba.

Durante as atividades do tempo comunidade os alunos conheceram a historio do nosso município, seus locais históricos e assistiram apresentações, no primeiro dia os alunos receberam instruções de como seriam as atividades, elaboraram um roteiro de perguntas para as entrevistas. Na terça os alunos foram para Aratuba para o primeiro dia de pesquisa iniciaram no casarão dos Pereiras onde foram recepcionados pelo professor Francisco, em seguida o museu municipal onde foram recepcionados por uma equipe, e a biblioteca publica onde o responsável pela biblioteca Antônio Carlos recebeu os alunos.
Fotos




Na quarta feira os alunos foram para o segundo dia de pesquisa em Aratuba desta vez os locais a serem visitados foram à igreja matriz que tem como padroeiro São Francisco de Paula, padre Claudio pároco da paroquia recepcionou os alunos, após foram ao cemitério são Miguel acompanhados novamente pelo professor Francisco.
Fotos







Na Quinta feira os alunos se direcionaram a Capela de São Jose na própria comunidade onde fizeram entrevistas com Dona Alzira e dona Rita Pequena, duas senhoras que há muitos anos ajudam a organizar a festa do padroeiro da comunidade que é São José. Elas conhecem bem a historia da religiosidade na comunidade e a devoção por São José.
Fotos





Sexta feira os alunos concluíram as atividades para apresentação na segunda feira.

Cordel criado pelos alunos.

Bom dia gente boa
esculte o que vou dizer
não quero falar a toa
porque isto e pra voce.

De Aratuba euvo falar
É uma cidade bonita
Nunca vi nenhuma gente
Deixar de fazer visita

Minha gente gente boa
uma coisa eu vou falar
visitamos Aratuba
e pretendemos voltar lá.

Povo querido de fernandes
Vamos prestar atenção
Vou falar um pouco
do que vi no casarão.

Ao chegar na cidade
fomos para o casarão
para as pessoas é importante
para outros e ilusao.

Na casa de dona doca
Morava-se os pereira
O teto bem ajeitado
E o chao é de madeira.

Aratuba é uma cidade exemplar,
Sem outra superior
Aqui existe muitas historias
Que tem um grande valor.

O museu de Aratuba
possui varios objetos
chegando la so visita
e deixa o nome completo.

tambem la no museu
quem vem tendo o direito
não de tocar nas peças
mas de receber respeito.

uma cidade contente
composta por muita gente
povo bom inteligente
que mudou nossa historia diferente.



Como a familia pereira
Que faz a historia desse lugar
Como familia guereira
Fez Aratuba em frente andar.

Santos dumond foi chamada
Após sitio coite
Aratuba se transformara
Por nossa crença e fé

Aratuba e rica e bela
Não da para esquecer
Pois hoje o que tem nela
faz parte de voce.

Juntamente com o padre
estivemos na matriz
la e um local sagrado
que faz a gente feliz.

Entrevistamos o padre Claudio
Que nos recebeu com gentileza
Mostrando a sacristia
e toda a sua beleza.

Mostrou tambem o altar
De nosso senhor jesus cristo
É algo belo e divino
poriso deve ser visto

fomos ao cemiterio
lugar meio assombrado
vimos que la o negocio é serio
e é pouco desejado.

No cemiterio são miguel
La estao enterradas
Pessoas que já moreram
Mas ainda são amadas

O senhor Lucivaldo
Mas conhecido por bahia
Cuida do cemiterio
Com bastante alegria







segunda-feira, 4 de março de 2013

“Antropologia, Arqueologia e Reivindicação em Contexto Indígena”

 
No periodo de 26 a 28 de Fevereiro de 2013, os alunos da Escola Indigena Manoel Francisco dos  Santos  do 6º ano a  3ª Serie do ensino Medio  participaram de uma palestra com o tema: 
 “Antropologia, Arqueologia e Reivindicação em Contexto Indígena”

Palestrante: Pierre Christian Morel – Mestre em Antropologia – Université Lumière Lyon 2
 
Nacionalidade   Francês

Local: Aldeia Fernandès – Povo Indígena Kanindé de Arratuba - Escola Manoel Francisco dos Santos
 
 

Breve resumo:

            O papel desses minicurso é apresentar aos alunos as possibilidades oferecidas pelas pesquisas Cientificas em contexto indigenista para o processo de revalorização da identidade cultural e a perenização da memoria coletiva de um povo indígena.

A complexidade dos conteúdos didáticos serão adaptados em função da idade e do nível das turmas dos alunos

Conteúdo indicativo:

26/02/2013

1° - O que são a Antropologia e a Arqueologia e como inscrever essas Ciências dentro do contexto da historia das Ciências. A Pesquisa de campo. As noções de patrimônio material e imaterial.  Os Museus e a evolução deles ao longe da historia

27/02/2013

2° - Antropologia e Arqueologia dentro do contexto de pesquisa indigenista.  A Antropobiologia. As origens dos povos indígenas. O aspecto politico e social da pesquisa indigenista no mundo e no Brasil. O dever de memoria.

3° - Antropologia e Arqueologia em contexto de resgate cultural e de luta para o reconhecimento. A coleta de artefatos e o registro deles. A criação dos museus comunitários. A caracterização dos artefatos. As pesquisas genéticas, determinação genealógica e caracterização da ocupação do território. Conclusão.

28/02/2013

Pesquisa de campo em situação real com os alunos do nucleo educativo do museu indígena Kanindé. apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos do nucleo para os alunos da escola indígena.

Oficina de Arqueologia e Antropologia.

 

          Começou na manhã desta terça feira dia 26 de fevereiro de 2013, a oficina de introdução a arqueologia e antropologia para os membros do núcleo educativo do ponto de memória: museu indígena kanindé , realizado pelo antropólogo francês: Pierre Morél. atividades realizadas em campo de pesquisa com os membros para entenderem como funciona a formação da arqueologia e principalmente da antropologia de aspectos da formação cultural kanindé.
                                                    Alunos em pesquisa de campo.
          Dentre as atividades realizadas foram feitas a marcação do local e especificadas todas as formas de monitoramento da pesquisa arqueológica, diante do estudo realizado seria para apresentação em aula para os alunos da escola indígena Manoel Francisco dos santos durante o turno da tarde.
                                           Aluno realizando marcação da área de pesquisa.

          Grandes momentos foram realizado ate que em uma das  áreas de marcação pesquisada um objeto de cerâmica foi encontrado e chamou muita atenção pela sua forma de como estava no chão. Um pequeno vaso de barro encontrado próximo a antiga cerâmica que tinha na comunidade indígena Fernandes antigamente, foi de uma amplitude muito grande e de grande emoção para os alunos que falavam sempre que passavam lá e nunca se atentaram para a importância  do que ali existia.

                          Objeto de cerâmica encontrado pelo grupo de estudo e pesquisa.
Abaixo fotos imagens das atividades realizadas:
                           Participantes discutem como irão realizar a atividade de pesquisa.
                                       Professor explica como se realiza a marcação do local.
                                            Alunos observam local de pesquisa.
                                      Realização de escrita sobre os objetos encontrados.
                                              Local marcado para pesquisa do objeto.
                                    Realização do desenho do objeto encontrado em pesquisa.
                                                   Realização do campo de pesquisa.
             Finalização do trabalhos verificação dos objetos para apresentação durante a tarde. A presente oficina tem a sua continuidade com os membros do núcleo educativo durante toda a semana até sábado na serra do rajado onde o grupo busca registrar achados arqueológicos sobre a cultura indígena kanindé, a atividade termina no sábado com uma caçado no mato de armação de quixó para pegar punaré e mocó para serem degustados ne noite de roda de conversa com os guardiões da memória.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Kanindé, Cultura - Exposição Fotos e Fatos.


Kanindé, Cultura - Exposição Fotos e Fatos.



Trabalho realizado na manhã desta terça feira 26 de fevereiro de 2013 aberta na escola indígena como trabalho dos professores: Nilton Gomes, Suerdo Gomes, Paulo Pereira e Suzenalson Kanindé, apresentado ao programa PIBID diversidade que relaciona atividades de cursistas do lis pitakajá para as suas respectivas escolas.
                                      Alunos indígenas kanindé - atividade de espiritualidade.
       Uma primeira atividade de começo das realizações foi dançado o ritual do toré, abertura onde o cacique Sotero juntamente com as crianças, professores, lideranças cantaram musicas típicas da cultura do povo indígena kanindé.

                                               Ritual do toré dançado pelos kanindé.
      Uma outra atividade de realização que fez parte do evento foi a contação de história, com cacique Sotero e Cícero Pereira, que traduziram um pouco do seus saberes para os alunos indígenas presentes na realização das atividades, contando um pouco sobre a historia indígena kanindé, seus fatos históricos e suas vidas ao longo dos anos de existência do povo indígena kanindé.
                                                 Contadores de história kanindé.
          Como uma ultima atividade de apresentação do evento foi a vez da exposição de fotos das lideranças tradicionais do povo indígena kanindé e artesanato indígena kanindé onde cacique Sotero e Cícero Pereira realizaram uma ampla explanação sobre a importância que teve e tem a formação do povo indígena kanindé, a exposição continuou durante toda a tarde do dia 26 para apresentação e visualização dos alunos da parte da tarde, a exposição foi lançada no pátio da escola Manoel Francisco dos santos do povo kanindé.
                                         Explicação do artesanato de madeira e cipó.
Abaixo fotos imagens do evento:
                                                      Exposição de fotos

                                         Fotos de lideranças kanindé.

                                               Explanação do evento
                                                         Artesanato de cipó
Supervisores do PIBID - DIVERSIDADE e cacique Sotero explica a história do povo indígena kanindé.