terça-feira, 29 de março de 2011

BRINCADEIRAS DE ANTIGAMENTE



Antigamente a gente só brincava a partir das quatro horas da tarde , pois pela  manhã nós ia trabalhar com nossos pais quando  era na boca da noite meus pais ia visitar os vizinhos e nós ia também chegando lá eles iam conversar e nós ia brincar.

Nossas brincadeiras eram sadias, pois não pedíamos brinquedos nossos pais nós mesmo produzia nosso próprio brinquedo, inventava carrinhos nós ia no mato cortava um pé de pião e fazia umas rodinhas aí tirava uma furquia e colocava nas rodas e saia dirigindo nosso carrinho.

Existiam muitas brincadeiras mais brincadas era a da ciranda e a do veado, a do veado nós fazia uma roda com muitos meninos e segurava o braço um do outro e saia perguntando   “que pau é esse”aí cada pessoa dizia um nome de alguma arvore.

Existia outras brincadeiras que era de boneca que as meninas faziam boneca de pano, a  brincadeira do boi, do boto e de esconde-esconde.Antigamente nós brincava no mato de pés descalço, nós também respeitava muito nossos pais e não é que nem hoje que os filhos não respeita os pais e só quer saber de assistir televisão ou brincar na frente da televisão.

LIDERANÇA: CICERO PEREIRA DOS SANTOS   

   

segunda-feira, 28 de março de 2011

MÚSICAS DO POVO KANINDÉ

MÚSICAS DO POVO KANINDÉ



CABOCLINHA



Caboclinha da jurema

Eu dancei no seu toré

Para mim livrar das flexas

Dos tapuios Kanindé

Rei Kanindé, Rei Kaninde

São palmas de jurema

Pro Rei kanindé.



TORÉ PUXADO



Onde tem toré puxado é na aldeia, é na aldeia (BIS)

Com os índios kanindé, até a serra balancea (BIS).





TAVA NA ALDEIA

Tava na aldeia dançando o toré

Foi quando chegou os índio Kanindé

Balança caboclo, balança indiarada

É no tronco da jurema e no balanço da maraca.





A TERRA



Lá na mata tem espinho

Lá na baixa tem preá

Lá na mata o índio entra, e o branco não pode entrar (BIS)





SOU CACIQUE SOU PAJÉ



Sou cacique sou pajé,

sou índio guerreiro da tribo kanindé

balança a maraca bate o tambor que os índio kanindé aqui já chegou(BIS)











MUSEU DO POVO KANINDÉ

 MUSEU DOS KANINDÉ


O museu surgiu em 1996, nós tinha medo de falar que eram índio por causa das ameaças que nós sofria. Nossos pais diziam que era índio, depois que nós chegamos passei muito tempo juntando todos tipos de coisas dos meus pais e outros índios, quando eu vim eu já tinha muitas coisas, arrumei um local reservado e comecei a expor os materiais.É importante porque ele representa a história de nossos antepassados e nele está exposto todos os fatos ocorridos, pois retrata a cultura e a existência de nosso povo.Desde o passado até os instrumentos de caça, dança, e parte dos animais caçados pela comunidade. As caças existentes como o peba, o mocó, tamanduá, girita, gavião, tejo e outros que são de nossas alimentação.Os animais estão no museu, mas não são vivos, pois tiramos o couro deles e colocamos algumas inseticidas fracas mesmo, que tira o mau cheiro e mata alguns insetos existente.

Cacique Sotero.


                                                ARTESANATO DO POVO KANINDÉ


A ORIGEM DO ARTESANATO DE MADEIRA

O pai do pajé tinha um pé de pau chamado joão mole, um dia ele derrubou para fazer uma colher. O pajé foi e derrubou e fez uma colher, não ficou bom mas fez, e continuou fazendo.

Repassou para seus filhos e até hoje os filhos ainda continuam fazendo, aumentaram a diversidade de objetos feitos,hoje fazem: Gafos, colheres, faca, travessa, bandejas, porta garrafa, copos, taças, xicaras, tábua de cortar carne, etc.
 

http://www.elianepotiguara.org.br/home.html

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MUSEU DO INDIO



PROJETO DE DOCUMENTAÇÃO DE LÍNGUAS E CULTURA INDÍGENAS

Museu do Índio
FUNAI
PÁGINA INICIALPROJETOSNOTÍCIASEVENTOSFALE CONOSCO
O PROJETO DE DOCUMENTAÇÃO DE LÍNGUAS E CULTURAS INDÍGENAS BRASILEIRASCONHEÇA AS LÍNGUAS INDÍGENAS NO BRASILO QUE É DOCUMENTAÇÃO LINGUÍSTICA?

A Fundação Nacional do Índio-FUNAI, a Fundação Banco do Brasil e UNESCO, por meio do Museu do Índio (MI), órgão científico-cultural sediado no Rio de Janeiro, iniciaram um amplo projeto de documentação das línguas indígenas no Brasil, a ser desenvolvido em conjunto com diversas instituições e pesquisadores.

A documentação das línguas nativas ainda existentes no país - entre 150 e 180 línguas - é uma tarefa urgente. Esta extraordinária diversidade cultural e lingüística está ameaçada. Conhecê-la e documentá-la exige um esforço imediato e coletivo. Entendemos que este trabalho deve incluir a participação efetiva das comunidades e dos falantes, aos quais, afinal, são destinados os produtos de qualquer documentação.

O Projeto de Documentação de Línguas Indígenas (PRODOCLIN), apresentado neste site, é coordenado e gerido por especialistas e conta com um Conselho Científico composto por linguistas de renome e que têm se dedicado ao estudo de línguas indígenas no Brasil.



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