terça-feira, 29 de maio de 2012

Tabagismo

Nesta Terça-feira alunos participaram de uma palestra, com a Dra. Patricia Karla no qual o tema discutido foi TABAGISMO, no começo foi explicado em slide, no qual aborda que 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos de idade, sendo que 15 anos é a idade média de iniciação. E o índice é que 100 mil jovens começam a fumar no mundo a cada dia, Segundo o Banco Mundial.

Aluna: Rafaela 1º ano EM

sexta-feira, 18 de maio de 2012

10ª Semana Nacional de Museus



    Nesta sexta feira dia 18 de maio o ponto de memória: museu indígena kanindé realizou o seminário antropologia e educação escolar indígena kanindé com mesa redonda sobre as praticas museais do ponto de memória: museu indígena kanindé, essa programação faz parte da 10ª semana nacional de museus que acontece e é realizado por instituições museológicas de todo o brasil promovido pelo instituto brasileiro de museus "IBRAM"/MINC. A discussão ao debate levou toda uma formalização sobre qual o papel do ponto de memória: museu indígena kanindé dentro do processo educacional do nossos alunos indígena, até onde museu kanindé e escola diferenciada de ensino fundamental e médio Manoel Francisco dos Santos podem estrategicamente ter uma proposta de educação diferenciada para o povo indígena kanindé, isso vai relativamente ao tema em discussão nesta 10ª semana nacional de museus em um mundo em transformação- novos desafios, novas inspirações, que é mostrar que o patrimônio cultural do povo indígena kanindé deve contribuir na formação de um cidadão indígena consciente e acima de tudo valorizador da sua cultura tradicional.

     O momento é iniciado com o ritual sagrado do toré, em busca de bons trabalho durante este dia. Logo apos dirigimos para o auditório para iniciarmos as discursões, professor Suzenalson da silva inicia aborbando a programação do seminário. Em seguida José Maria Pereira, conhecido com Cacique Sotero,fundador do Museu Kanindé, fala de suas emoções em tá hoje com este momento na comunidade, que é comemorado esse dia em todo Brasil, e conta um pouco da História do Museu canindé.  


       Na oportunidade foi feita uma expedição da escola indígena kanindé até o ponto de memória: museu indígena kanindé onde o cacique da aldeia José Maria Pereira (cacique Sotero) conjuntamente ao núcleo educativo do ponto de memória museu indígena kanindé que fez a amostra da machadinha de pedra polida encontrada na serra do pindar "Canindé" que nunca esteve exposto ao publico e será colocado em exposição a partir desse momento da 10ª semana nacional de museus.

IMAGENS




quinta-feira, 10 de maio de 2012

Tempo comunidade de Maio 2012



Medicinas Tradicionais do Povo Kanindé


     Como de costume, alunos kanindé estão desde segunda feira em campo, pesquisando o tema Medicina Tradicional, indo até as casas dos verdadeiros conhecedores da medicina tradicional do povo.






Entrevista com rezadeira da aldeia balança
Ao chegar à residência da rezadeira, na comunidade Balança, nos deparemos com muitas pessoas, na qual pedimos permissão para entrevista-la, então começamos a entrevista, com Dona Maria Mendes de Abreu que é mais conhecida na região como “Dona Maria rezadeira”, fala que começou a rezar com 10 anos de idade em seus irmãos, relata que cura todos os doentes que chegam em sua casa,  na hora que de sua rezar fica concentrada nos encantados e quer que ninguém fale, para não o desconcentrar. 

E diz que quem cura não é ela e sim Deus, e que esta curando porque Deus deu essa missão, relata também que não pretende repassar os seus conhecimentos para outra pessoa porque não pode, por que esse dom foi designado a ela e se ela repassar ela não pode mais curar porque a sua reza não terá mais forças, quando fica doente ela fala que ela mesma se cura, não vai ao médico e que os guias dela cura.

Já os remédios caseiros  não aprendeu a fazer com ninguém, mas sim Deus que deu o dom e a sabedoria para que ela faça os remédios, Fala também que já curou dois leprosos, dois médicos e entre outras graças já sucedidas.

Texto: Nedson Gomes e Carleone Vieira, Alunos 2º ano EM e tutores alunos E. Fundamental 




"As plantas sempre foram usadas pelos índios para cura. Eles foram os primeiros a perceberem que alguns vegetais poderiam curar"





quarta-feira, 2 de maio de 2012

Intercambio Cultural Em Aquiraz




Escola Indígena Jenipapo Kanindé

       A visita à aldeia Jenipapo Kanindé teve como objetivo conhecer a aldeia, e seus costumes, ao mesmo tempo repassa- ló um pouco da história e vivencia dos kanindés. Começamos com uma visita no museu onde foi explicado por Alunos da escola Jenipapo, que abordaram os fatos de sua comunidade, e os alunos kanindé observaram as peças do museu que é mostrado através de peças antigas da comunidade, armadilha para a prática da caça, artesanato e fotografias. Falaram Também sobre as suas lutas, principalmente contra a fábrica da Ypióca, que é uma de suas inimigas por estarem tirando e poluindo a água da lagoa encantada.



  



Guardiã da memoria, de nome Pequena, mas uma grande guerreira que sempre lutou pelos direitos de seu povo, relata que no começo sofreu muito com o preconceito diante dos homens da própria comunidade por ser mulher e querer ser cacique. E quebrou esse preconceito, levantou a voz e disse “Se eu estou aqui é por que fui enviada por Pai TUPÃ e ninguém vai me e impedir de ser o que tenho vontade”.








Um dos costumes que desde muitos anos vem sendo praticado pelo povo Jenipapo é a prática da farinhada, no qual os alunos foram até o local da casa de farinha para conhecer o processo da mesma, explicada por um agricultor da comunidade. E no final das explanações os alunos ainda saborearam comendo beiju e farinha. 


A lagoa Encantada é um lugar sagrado para seu povo, pois é dela que o povo sobrevive através da pesca de mão e de galão. No período de pesca é uma festa na comunidade, principalmente das crianças, pois gostam muito de pescar com as mãos.
Já o morro do Urubu é um local em que sentimos a força da natureza, lugar onde habitava multidão de moreninhos e todos que passavam nesse local chamava de morro do urubu.
Habitava grandes quantidades de aves e animais, e com o passar dos tempos com a chegada dos desconhecidos e aventureiros, esses animais deixaram suas habitações nativas, uma perda muito grande para o povo, pois com esses animais cantando dava alegria ao povo. 




Alunos da Escola Kanindé apresentado a comunidade


Para finalizar essas trocas de informações de cultura e saberes, alunos da escola kanindé apresentaram um pouco da história do povo, abordando a cultura do povo, seus costumes, memória kanindé que é o museu kanindé e as organizações da comunidade. 

Seu Chiquinho Liderança da comuniade